terça-feira, 30 de agosto de 2011

Texto argumentativo sobre a forma de combate ao crack do gov. do RJ: internação compulsória

Com o intuito de combater a epidemia do crack, autoridades do Rio de Janeiro decidem internar compulsoriamente os dependentes. Tais operações já resultaram na retirada de 1.319 dependentes de cracolândias. A prefeitura do Rio revelou que nas áreas onde são realizadas as operações, pequenos roubos e furtos diminuem em 50% nos primeiros dias. Porém, tal medida é eficaz na luta contra o crack?
A epidemia do crack preocupa milhares de brasileiros. Os moradores dos bairros que rodeiam as principais cracolândias do Brasil, como a cracolândia da região central de São Paulo, vivem em constante agonia. As cracolândias devem ser extintas e a epidemia do crack minimizada. Para isso, uma das poucas alternativas é retirar das ruas todos os dependentes. Na atual conjuntura e em contexto nacional, a ideia de internação de todos os usuários de crack espalhados pelas cracolândias se mostra inviável. Não existe um número de clínicas de reabilitação no país que suporte o acolhimento de todos os dependentes. Entretanto, não há outra alternativa a ser tomada pelo governo se não o investimento em clinicas públicas de reabilitação e em bons profissionais, para que a internação de um bom número de dependentes em todo país seja possível e eficaz.  
Talvez a internação involuntária não dê apenas resultados positivos.  Muitos usuários não aceitarão a internação e voltarão para as cracolândias. Outros aceitarão e terão de mudar hábitos e costumes antes associadas as suas vontades de usar drogas. Para eficácia no combate ao crack é evidente que outras tantas medidas como acompanhamento familiar e empreendimentos na área educacional devem também ser tomadas. Entretanto, a atitude do governo do Rio de Janeiro, embora polêmica, traz esperança a toda população brasileira que clama por tranquilidade em seu país.

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