Em algumas escolas públicas já se fala sobre a eliminação da palavra "reprovação". Segundo alguns professores, a reprovação dos alunos pode traumatizar e os marcar desfavoravelmente durante a vida estudantil. Acredito que a única coisa que essa atitude traria é a acomodação diante dos livros. Afinal, pra que estudar, pra que tentar se todos terão o mesmo resultado?
Fugindo um pouco da estrutura escolar, a inverficácia da educação no Brasil também está ligada a questões sociais. A qualidade da educação é alcançada com boa qualidade de vida, além das necessidades básicas já citadas. Pelo interior do Brasil existem centenas de jovens, adolescentes e crianças que não tem acesso a escola. E quando tem, o tempo para o estudo é curto, pois o trabalho durante o dia é necessário para a subsistêcia. Alfabetização. O que para alguns realidade comum, para outros é um constante desafio. De acordo com um relatório publicado pela imprensa, metade das crinanças da 3ª série do fundamental não sabem ler nem escrever. Isso é desesperador! Será que a aprendizagem desses alunos durante o ensino fundamental está se dando de forma qualificada?
Tudos os fatores sociais estão interligados a educação. Um trabalhador rural pobre e analfabeto dificilmente terá outra realidade de vida. Sem os benefecícios do bolsa escola (que são válidos apenas dos 6 aos 15 anos) e sem boa estrutura escolar, é improvável que o trabalhador ingresse na vida estudantil. Jovens e adolescentes que precisam trabalhar durante o dia para a subsistência, sem acesso à boa educação, não terão chances de disputar vagas na universidade federal, com um aluno de uma escola particular. É preciso mudança no quadro social do Brasil para que haja mudança na educação.
É preciso ações, fatos e orçamentos em que a educação e os fatores que o acompanham tenham seus consideráveis pesos. Apenas com a melhor da educação, o Brasil vivenciará uma melhora na estrutura geral do país.
